Fonte (g1.com.br/para) |
De acordo com o superintendente regional do Tapajós, delegado Edinaldo Silva de Souza, os Munduruku querem que a polícia entregue à eles os dois suspeitos de terem assassinado um índio no último dia 30 de junho. A exigência foi negada.
Para o comandante geral da Polícia Militar (PM), coronel Daniel Borges Mendes, a situação é de alto risco e grande complexidade. "O que dificulta ainda mais as negociações é o fato de que a compreensão do índio é diferente da nossa sobre o mesmo fato. Outro agravante é que há várias lideranças entre os próprios índios, que também não estão entrando em acordo", explica.
Os Munduruku estão impedindo que representantes da Funai e os policiais envolvidos na negociação saiam da cidade. Tropas de segurança da PM estão em Itaituba, município a 400km Jacareacanga, mas o coronel Mendes afirma que eles só serão deslocados para a área de conflito em uma situação extrema. "Os índios têm o costume de fazer negociadores como refém, então este comportamento já era esperado por nós. Queremos esgotar todas as possibilidades de negociação antes de enviar as tropas para Jacareacanga, para evitar qualquer tipo de confronto desnecessário", afirma.
A Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup) informou que mais um efetivo de policiais militares foi enviado para Itaituba na manhã desta quinta-feira (5), para reforçar o trabalho dos órgãos de segurança
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